Bares, lanchonetes e casas de festa sem previsão de retorno. A realidade imposta para o setor de eventos esconde as histórias dos elementos que compõem os grandes bailes ou qualquer diversão diária em  bares, lanchonetes da região do Vale do Ivinhema.

As pequenas estrelas da noite estão ofuscadas desde o início da pandemia. Entre os vários artistas há o mesmo tom: o esforço desmedido para sobreviver durante a crise.

Em função da crise sanitária provocada pela covid-19, e o toque de recolher no estado, e decretos municipais proibindo aglomerações, eventos culturais de pequeno e grande porte, que acabam movimentando a economia dos locais onde são realizados, foram adiados, alguns sem anunciar nova data. Algumas cidades do estado já liberaram os shows para uma quantidade limitada de publico, enquanto outras ainda não tem previsão.

Ao mesmo tempo em que os espaços culturais precisam adotar o fechamento como medida de combate à covid-19 e eventos são adiados pelo mesmo motivo, artistas têm tido dificuldade de encontrar uma fonte de renda. Por essa razão, uns estão recorrendo a outros trabalhos e outros às redes sociais para passar o chapéu (como se denomina, no meio artístico, a prática de recolher contribuições voluntárias após uma apresentação). 

Mas, e agora? Alternativas!!

Com a crise aumentando a  cada dia, devido à rápida multiplicação de casos de Covid-19 e a necessidade de se praticar o isolamento social, os artistas dependem, como nunca, do apoio do público. Verdadeiras campanhas já estão sendo compartilhadas pela internet sugerindo algumas alternativas para que os fãs possam ajudar. Algumas delas são ouvir as músicas nas plataformas de streaming, compartilhar os trabalhos com os amigos, comprar produtos de merchandising como camisetas e bonés.  Embora o período peça o máximo de reclusão das pessoas, a rede de solidariedade e empatia pode acontecer através das ondas da internet, e muitos artistas da noite dizem a mesma coisa " A gente precisa unir forças”.