Além de Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, a Operação Òrmeta também cumpre mandado de busca e apreensão na cidade de Ivinhema. Equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), tem apoio da Força Tática do 8º Batalhão de Polícia Militar de Nova Andradina.

Conforme apuração do site,  a ação foi realizada em uma casa dos fundos na avenida Reynaldo Massi, em Ivinhema. Nunguem não foi encontrado e o local foi revistado.

O delegado Márcio Shiro Obara, ex-titular da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) e lotado atualmente na 2ª DP (Delegacia de Polícia) em Campo Grande, está preso.

*Entre os alvos da terceira fase da Operação Ormetà, está o empresário Fahd Jamil Georges, o “Fuad”, em Ponta Porã. Várias viaturas, incluído Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros) e PRF (Polícia Rodoviária Federal), estão na mansão dele, em frente ao Estádio Aral Moreira.

Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name, que está preso desde o ano passado acusado de comandar grupo de extermínio na Capital.

Em 2005, Fahd Jamil foi condenado a 20 anos de prisão por tráfico internacional de drogas. Ele nunca chegou a ser preso e quatro anos depois a condenação foi anulada pelo TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, por falta de provas.

Em agosto do ano passado, Fahd Jamil entrou com processo de alteração no registro civil para que o filho, Daniel Alvarez Georges – desaparecido desde 2011 – seja legalmente declarado morto. Daniel foi visto pela última vez no dia 3 de maio de 2011, em Campo Grande. Investigação policial revelou que ele foi assassinado, mas o corpo nunca foi encontrado. *Campo Grande News

Alvo da fase 3 da Omertà, Jerson Domingos é preso em fazenda de Rio Negro 

Alvo pela segunda vez da Operação Omertà, o conselheiro do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul), Jerson Domingos, foi preso por volta das 10h desta quinta-feira (18), numa das fazendas dele, em Rio Negro – a 144 km de Campo Grande. Ele tem contra si mandado de prisão preventiva (por tempo indeterminado).

Segundo apurou o Campo Grande News, ele está sendo trazido para a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros), na Capital. 

Mais cedo, equipe do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) esteve no condomínio onde Jerson mora, o Edifício Renoir, próximo ao Shopping Campo Grande. Conforme apurado pela reportagem, os agentes chegaram por volta das 6h e saíram 30 minutos depois.

A equipe foi recebida pela esposa do conselheiro. O Campo Grande News tentou contato com o advogado André Borges, que faz a defesa do conselheiro, mas não teve retorno.

Jerson Domingos também foi alvo da segunda fase da Omertà, desencadeada no dia 17 de março, e chegou a ser levado para o Garras depois de encontradas duas armas ilegais na casa dele.

O conselheiro prestou depoimento, no qual atribuiu as armas sem registro a presente de um tio e foi liberado sem pagamento de fiança. Ele é irmão de Tereza Name, cunhado de Jamil Name, de 80 anos, o principal alvo da Omertà, desde que a força-tarefa que investiga formação de milícia armada e execuções foi deflagrada, em setembro do ano passado.