O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, já avisou à equipe que espera ser demitido ainda nesta semana. No contra-ataque, o ministro intensificou a entrega de algumas promessas da pasta, como o envio de respiradores, para não deixar o ministério acusado de má gestão.

Para o lugar dele, o Planalto passou a avaliar o nome do secretário-executivo, João Gabbardo, que é mais próximo do grupo político do ministro Onyx Lorenzoni e do deputado federal Osmar Terra. "A saída seria colocar alguém que já está dentro do processo, já é conhecido. Seria a saída menos traumática", afirmou uma fonte que acompanha as tratativas.

Gabbardo foi secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, cargo já ocupado por Terra, com quem trabalhou também. Eles são gaúchos, assim como Lorenzoni.

Atualmente, quando Mandetta viaja ou por outro motivo não possa comparecer nas reuniões e entrevistas, Gabbardo é quem sempre o substitui.

As apostas estão lançadas. Bolsonaro também recebeu sugestão de escolher uma mulher para o comando do ministério da Saúde.