Um pastor evangélico dos Estados Unidos que havia contestado as orientações para manter distanciamento social durante a pandemia da Covid-19 e manteve os cultos na sua igreja morreu no último sábado (11). Gerald Glenn era o líder da igreja evangélica New Deliverance, na cidade de Chesterfield, no estado da Virgínia .
A congregação pentecostal divulgou a morte do líder religioso no domingo (12) em uma rede social.
Em uma fala aos membros de sua congregação no dia 22 de março, Glenn falou sobre o coronavírus. De acordo com a mídia local, ele afirmou: “Eu acredito firmemente que Deus é maior que esse vírus amedrontador. Os jornais da região também relataram que Glenn disse que seguiria pregando “a não ser que estivesse na cadeia ou no hospital”.

A viúva de Glenn também foi infectada com o vírus. Em um texto em uma rede social, a filha do casal pediu para que as pessoas entendam a gravidade e severidade da doença. “Não é só sobre você, é sobre cada um ao redor de nós”, escreveu.
Nos EUA, um pastor pentecostal foi preso em março por seguir realizando cultos frequentados por centenas de pessoas.

BRASILEIRO QUE FOI VISITAR FILHO E NETO MORRE DE CORONAVÍRUS EM LONDRES

"Meu amor, você foi a Londres para fazer turismo pela cidade, não pelos hospitais. Reage! Estamos com saudade."

O apelo da esposa do paranaense Wanderley Barros, de 62 anos, foi publicado no Facebook uma semana antes de o marido se tornar, na madrugada de domingo (12), a vítima brasileira mais recente do novo coronavírus na capital britânica.

 
 
Ao lado da irmã, ele havia saído de Londrina (PR) no dia 10 de março para passar férias ao lado do filho e do neto, que vivem em Londres há quase 4 anos.

Até aquele dia, o Reino Unido tinha 6 mortes e 382 casos confirmados da doença. Pouco mais de um mês depois, até o fechamento desta reportagem, o país registra 11.329 mortes e 88,6 mil casos.

Dias depois do desembarque, entre passeios em mercados de rua e visitas a pontos turísticos da cidade, Barros e pelo menos outros quatro membros da família de brasileiros começaram a notar sinais comuns da covid-19, como febre, tosse, perda de olfato e paladar.

Na madrugada de 24 de março, dia seguinte à assinatura de um decreto que fechou boa parte do comércio, restringiu reuniões públicas e impôs isolamento em todo o Reino Unido, a família decidiu chamar uma ambulância "por precaução".

Diferente dos parentes, Barros tinha febre alta, dificuldade de respirar e foi imediatamente internado.

De acordo com o filho, brasileiro se contaminou junto a pelo menos 4 familiares durante visita a filho e neto em Londres Foto: Reprodução