Uma medida provisória editada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no primeiro semestre, que foi convertida em lei pelo Congresso e sancionada pelo presidente autorizou a operação de crédito consignado do Auxílio Brasil.

A partir desta segunda-feira, 10, doze instituições financeiras devem oferecer a linha de crédito que desconta a parcela direto do pagamento feito pelo governo para famílias vulneráveis.

Uma dessas instituições autorizadas é a financeira Zema Crédito, do Grupo Zema — do qual o governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é herdeiro e ex-administrador. Grandes bancos como Itaú, Santander e Bradesco optaram por não oferecer os empréstimos. Zema foi reeleito em primeiro turno em Minas Gerais, com mais de 56% dos votos válidos, e declarou apoio à reeleição de Jair Bolsonaro.

 

Em meio ao acirramento da disputa do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se vê às voltas com as negociações para fazer um aceno consistente ao eleitorado evangélico. O petista planejava divulgar uma carta a esse grupo nesta segunda-feira, mas as conversas nos bastidores empurraram o plano para o fim de semana. Já o presidente Jair Bolsonaro aproveita o momento para resgatar a briga com o Supremo Tribunal Federal.