Nesta quinta-feira (15), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) deflagrou em Ponta Porã, a operação “Deviare”, para cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão.
As investigações revelaram que quatro guardas municipais do referido município desviaram fuzis, pistolas, revólveres e munição durante uma ocorrência envolvendo a apreensão de aproximadamente 1.800 quilos de maconha em uma residência.
No decorrer das investigações também foi possível observar que pelo menos um dos guardas municipais, de maneira rotineira, adquiria, recebia, transportava, ocultava, mantinha em depósito armas de fogo e munições dos mais variados calibres, seja para desmontar, montar e remontar, seja para vender e expor à venda.
De acordo com informações policiais, ainda foi verificado que um dos investigados buscou adquirir vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
O que diz a prefeitura
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa, a prefeitura disse que qualquer medida contra os agentes serão tomadas após o desfecho das investigações.
“O Poder Executivo Municipal aguarda o desfecho das investigações para adotar eventuais medidas administrativas e cíveis cabíveis, na sua esfera de atuação”, diz trecho da nota enviada à imprensa.
Segundo o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, durante uma ocorrência envolvendo a apreensão de aproximadamente 1,8 mil quilos de maconha em uma residência em Ponta Porã, os agentes desviaram fuzis, pistolas, revólveres e munições que também estavam no local.
Além dos mandados de prisão, fora executados oito de busca e apreensão.
Outro trecho do comunicado afirma que a prefeitura de Ponta Porã está fornecendo apoio e demais informações que “se fizerem necessárias à atuação das autoridades do Ministério Público (Gaeco), referente à investigação de crimes que envolvem servidores da Guarda Municipal de Fronteira”.