Durante a Operação Ostium, a Força Aérea Brasileira (FAB) abateu por volta das 11h36 de hoje (3), um avião de pequeno porte que fazia voo clandestino na fronteira com Mato Grosso do Sul.
A aeronave entrou no espaço aéreo sem autorização. Por isso, duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano empregadas no monitoramento de voo foram interceptar o avião.
Para proteger o espaço aéreo, os pilotos de defesa iniciaram o protocolo de medidas de policiamento e tentaram interrogar o piloto, porém não tiveram nenhuma resposta.
Com as tentativas de contato frustradas, a aeronave foi enquadarda no Decreto 5.144, de 16 de julho e 2004, considerada suspeita pelos pilotos de defesa aérea.
Novamente, a FAB por meio de rádio ordenou que fosse modificada a rota da aeronave suspeita, e determinou ainda o pouso obrigatório no Aeródromo.
A nova tentativa foi sem sucesso. O piloto da aeronave suspeita não obedeceu ao comando dos pilotos de defesa.
Por isso, a Força Aérea fez o primeiro tiro de aviso. Mesmo assim, o piloto da aeronave de pequeno porte não desceu o avião.
A atitute suspeita levou os pilotos do A-29 Super Tucano a efetuar tiros de detenção.
Sem plano de voo, o avião de pequeno porte passou trafegar na fronteira de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Após os tiros, o pouso forçado só ocorreu em São Paulo entre os municípios de Jales e Pontalinda.
Acionada a Polícia Federal adotou Medidas de Controle de Solo (MCS) e saiu em busca do piloto e possíveis tribulantes da aeronave.
De acordo com a nota da FAB, duas pessoas fugiram para não serem presos pelos policiais. Parada, aeronave foi inspecionada e foram encontrados 500 quilos de pasta base de cocaína.
O Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) da FAB relatou que a aeronave foi encontrada por radares que identificaram a permanência em espaço aéreo brasileiro.
Mesmo que os politos de defesa aérea tentassem contato, o avião de pequeno porte não respondeu aos comandos, descumprindo as medidas de policiamento, o que foi considerado "hostil" pelos pilotos da FAB.
Em nota à imprensa, a FAB informou que a ação faz parte da Operação Ostium, para coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a Força Aérea Brasileira e a Polícia Federal.
"A FAB trabalha diuturnamente na garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro. Essa ação mostra que o Sistema de Defesa Aérea do Brasil atua de forma permanente, 24 horas por dia, para garantir a soberania do País", diz trecho da nota.