A família da jovem suspeita da coronavírus esta revoltada com as gravações de áudios e vídeos que estão se espalhando nas redes socias, sobre a confirmação do caso no município de Ivinhema/MS.

A família procurou a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema para registrar um B.O contra o cidadão que espalhou um  video e confirmando que o caso é verdadeiro, e que a secretaria de sa´de havia confirmado a veracidade do caso.

Segundo a secretaria de saúde Sônia Garçon disse a reportagem " Eu não autorizei ninguém a falar em meu nome ou da Secretaria de Saúde confirmando nada, que foi mantido em sigilo do nome da jovem e da sua família, e que somente há uma suspeita, assim como saiu na matéria no site. A secretaria disse que não conhece cidadão e muito menos autorizou.

Delegado Dr Caio disse ao site que ‘A legislação nossa proíbe a divulgação de epidemia de forma a causar pânico, especialmente se for inverídica. Caso ocorra é interessante primeiro alguém da família registrar o B.O na Delegacia, para que então nós possamos tomar as providências iniciais”.


Ainda falou sobre o caso “Que a divulgação de video ou áudio é equivocada de forma a causar pânico é ruim para o comércio mesmo, sendo que qualquer comerciante que se sentir lesado por isso pode também registrar a ocorrência com a Polícia Civil”.

"Ressalte o caráter de suspeita, e que a confirmação definitiva só pode ser feita pelo Ministério da Saúde em Brasília". Finalizou 

 

Presidente da ACIIV Valentim Peixoto disse a reportagem” Os boatos prejudicam não só os comerciantes, mas também toda a população, ainda mais que é somente uma suspeita, que o cidadão que gravou video e áudio e espalhou nas redes é um irresponsável, quer somente aparecer e causar pânico na cidade, e que todas as providências cabíveis serão tomadas, e quem se sentir prejudicado procure a Delegacia e registre um BO". "E nós não podemos ficar espalhando boatos por ai sem comprovação, ainda mais afirmando," Concluiu

 


Artigo e pena por espalhar boatos

Art. 41. Provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto:
Pena – prisão simples, de quinze dias a seis meses, ou multa, de duzentos mil reais.