Motoristas de aplicativo de transporte e caminhoneiros se reuniram desde o início da madrugada desta quinta-feira (13) em frente a refinaria de Manaus para uma manifestação a favor da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis.

Os trabalhadores, que fecharam a saída distribuidora, informaram que a manifestação é uma forma de exigir a redução do ICMS, para que o preço do combustível seja sentido no bolso do consumidor.

"O objetivo do movimento é que órgãos responsáveis se mobilizem para alguma providência seja tomada”, disse um dos participantes.

No início dessa desta manhã, policiais militares começaram a barrar os manifestantes e a imprensa. Segundo a polícia é uma medida de segurança para todos os envolvidos.

Redução negada

No último domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse, por meio do seu perfil no Twitter, que o preço da gasolina e do diesel não cai por culpa dos governadores que não querem reduzir o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado sobre o produto, já que o valor nas refinarias da Petrobras foi reduzido. 

Em reunião no outro dia, 23 governadores, incluindo o do Amazonas, afirmaram não ser possível a redução. 

Protesto na Aleam

Na manhã desta quarta-feira (12) o líder da União dos Caminhoneiros do Brasil, Josué Rodrigues, se acorrentou, em frente à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para chamar a atenção dos parlamentares. Para a imprensa, Josué disse que deseja que o governador do Amazonas, Wilson Lima, faça a redução do imposto sobre todos os combustíveis, desde o gás, a gasolina, o etanol e o óleo diesel.