Morador em Capivari, interior de São Paulo, o comerciante Florindo Batista Teixeira, de 63 anos, procura pelo pai que estaria morando em Campo Grande. A última notícia que ele teve do pai, João Batista Teixeira, foi de que ele havia votado na capital sul-mato-grossense.
"Andei Campo Grande inteirinha. Passei nas delegacias, prefeitura, cartórios, Receita Federal, em busca de informação. Isso faz uns três, quatro anos", lembra Florindo, que voltou para casa sem nenhuma novidade sobre o paradeiro do pai e dos parentes. "Só sei que votou em uma escola da avenida Bom Pastor em 1998".
O comerciante conta que o pai saiu de casa quando ele e os irmãos eram crianças, em 1960. "Minha irmã mais nova tinha três meses". Desde então, não soube mais nada do lavrador nascido no dia 2 de julho de 1928, em Monte Santo, Minas Gerais.
"Não tenho nenhuma lembrança dele. Mas tenho muita vontade de encontrá-lo. Vontade de conversar com ele", desabafa.
A mãe de seu Florindo, dona Aurora Tassi Teixeira, nunca deixou de falar do ex-marido para os filhos, que ainda guardam documentos do pai e a foto do casamento deles, ocorrido em 1º de março de 1952, em Estrela D' Oeste.
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