A professora de Dourados Marilza Dias dos Santos, de 47 anos, foi encontrada no início da tarde desta quarta-feira (05). Ela chegou até a casa de um familiar em Campo Grande, que tratou de avisar aos demais parentes e amigos.
O filho de Marilza foi quem anunciou em sua mídia social que sua mãe havia sido encontrada. "Ela estava em Campo Grande e acabou indo na casa de uma tia que nos informou. Ela está fisicamente bem, mas emocionalmente muito abalada", postou Gustavo, que ainda agradeceu a todos que se mobilizaram.
A professora estava desaparecida desde o último sábado (2). Ela estava em Dourados em uma festa na casa de amigos, saiu e viajou para Campo Grande sem comunicar ninguém.
No domingo visitou amigos na Capital por volta de 10h e desde então não foi mais vista.
O que seu Florindo e irmãos sabem dos parentes paternos foi o que a mãe e tios contaram. "Acredito que ele ainda esteja vivo, porque minha tia da mesma idade dele conversa como se tivesse 20 anos e lembra dele".
A procura do comerciante pelos familiares começou na década de 80. Na época, soube que o pai estava no Paraná e fez 100 cópias de uma carta, mandando-as para endereços diferentes. "Todas voltaram", conta.
Após anos e anos, Florindo contou a história para um conhecido, o qual sugeriu que fosse a um cartório eleitoral em busca do endereço de votação. Foi aí que ele descobriu que o pai estava em Campo Grande. "Acredito que meus avós possam ter morrido. Mas meu pai não. E se tiver falecido, quero saber onde foi enterrado. É a minha história".
Quem tiver notícias de João Batista Teixeira, de parentes dele, ou de pessoas que possam ter ligação com eles, pode entrar em contato com seu Florindo Teixeira pelo eo-mail restaurantedomjoao@hotmail.com
Aurora e João Teixeira no dia do casamento: pais de seu Florindo, uma das poucas lembranças — Foto: Arquivo Pessoal